Cristo de All Star é um blog feito por cristãos que procuram expressar seus sentimentos, pensamentos, experiências e sonhos através da poesia.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Um par de tênis com meia ideia

Tonta, cabeça pronta pro meio.
 Gota de chuva cobrindo o rosto da menina por inteiro.
Boba, lendo.
 Boba e linda, de tênis vermelho.

 (sorte que não tenho espelho,
em mim há mais "bobeza" do que beleza)

 Encostada na árvore, livro aberto.
Fita de seda, rosto coberto
por alguma luz que trespassou a barreira das folhas.
Suas mãos folheiam, as minhas, trêmulas e tontas.

 Seu livro, seu coração.
Um elo feito entre o dedo e a folha.
Meu tremelique... meu coração no bolso sua.
O livro fechado em minha estante.

 - O que elá está lendo? - pergunto

- sobre Krakens, Amantes, Risos, Incêndios, Nômades ... and You? Perdoe-me pelo inglês...

- Lhe leio, com par de olhos meios sobre um par de tênis inteiros.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Redenção

Por redenção, eu dou os largos passos
Eu corro atrás, eu vou atrás
Preencher um grande vazio
Que atormenta o profundo e o ápice da minha vida

O meu medo e a minha vergonha de pedir perdão
Sabendo que amanhã, cometerei o mesmo erro
Isso me faz ficar assim, como um errante, insistente
Animal movido pelo erro e pela queda.

O que vai me dizer? O que eu já sei? Sim, venha.
A mesma palavra já me serviu em diferentes momentos

Dos quais, serviram para pelo menos alguma coisa
Ajudar a crescer e entender que Deus é Quem sabe
O que é melhor pra mim.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Sinto Muito Que Te Gosto

 O poema que se segue é uma explicação breve,
do que quem ama, de fato, perde. 
E se perde
Dentro de uma atmosfera de fé.

 Não goste de mais de mim por isso,
não é esse meu intuito.
Só escrevi pra dizer o que sinto,
e muito sinto,
sinto muito, mas te gosto.

 Amor não chamo, esse tento,
faço o que posso sem te ofender.
Tento bastante lhe deixar respirar.
Meu respirar é bem ofegante por tentar te dizer.

 "Moça anônima que eu conheço tanto de longe, e tão pouco de todo
Venha com seu sopro e faça-o me dizer algo."
( Que eu sou um cavaleiro ou um cavalo,
lhe dou permissão para falar assim )

 "Moça dos cabelos coloridos, venha fazer parte do infinito
Que acaba assim que você saí" 
 "Perdoa esse bobo poeta com rimas retas,
Que sonha contigo e escreve-o no livro"

 "Agora, precisas pedir perdão por ser tão linda!
Precisas prender teus lábios, assim como os cabelos,
assim eles não prenderiam minha atenção.
Lindos sorrisos, eu confesso."
*perco a razão*

 Linda garota anônima, me vou.
Procurarei um lugar perto de ondes moras
E te fitareis da sacada,
Jogarei poesias furadas com preciosas juras de amor.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Importação de sentimentos

 Algo se prende nos dentes, uma casquinha de pipoca.
 Um pensamento preso na mente, se algo importa, tudo importa.
           Importa o frio salgado do mar, o toque ambidestro dos dedos
           O choro que saiu de novo,
           O despertar, todo esforço.
Importa a quantidade de vezes que amei,
Que me odiei, que chutei o pau da barraca,
Que contruí um castelo de pedra.
           Importa seus sorrisos,
           Importa quem você é,
           Importa se você vai ou fica. (se o doce é de maçã ou tangerina)
Olho pro céu e pergunto se importa,
Quantas portas escondem o céu.
Quanto custa um sorriso seu?
Olho pro céu da boca e não encontro preço.

           Mas não importa,
Amo-a hoje, direita ou torta,
Qualquer poderia ser,
Se importa é porque...
                                            Se algo importa, amar exporta.
         

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A formiga


Tão pequena
Tão jeitosa
Cheia de graça e esperteza

Sim, esperta e precavida
Creio que não hesita
Em dia após dia
Trabalhar duro com seu suor

Eu, sentada
A vi caminhar e admirei-me
Tão formosinha, tão pequenina
Mas com tanta força para suportar

Com um graveto a levantei ao ar
E a deixei andar
Observando e pensando:

“Senhor, um ser tão minúsculo
Mas cheio de esperteza.
Tenho muito o que aprender!”

[ps: fato verídico]

Irmãos

As mesmas piadas,

Não acompanham as mesmas risadas

As loucas conversas

Monólogos se tornaram

Em minha cabeça, em minha saudade


Eu sei, já virou clichê

Todo esse papo melodramático

Mas o que posso fazer

É bom saber que foi tão bom

Ao ponto d’eu querer tudo de novo


As rodas de violão

Ou chorar ouvindo a mesma canção

Ah, como me faz falta

Morrer de rir com histórias

Que nem existiram


É amigos, aqui eu digo de todo coração

Mesmo distante, estamos juntos como irmãos!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Cristo de All Star


Blasfêmia!, eles gritaram quando o Mestre mostrou-lhes a verdade
Blasfêmia!, esbravejaram quando pregamos aquele que foi pregado na cruz
Se bem que foi de um modo contemporâneo, ocidental

Mas, Senhor, eles não quiseram ver-te com um All Star nos pés
Disseram que não é assim que deveríamos te apresentar ao mundo
Mas é verdade que a juventude, hoje, quer alguém que se enturme

Senhor, eu sei que não foi o fato de andar com pecadores
a razão da oposição dos religiosos do seu tempo
Eu sei que não foi o tênis popular em seus pés
a razão deles nos chamarem de blasfêmos

Foi puramente por não suportarem uma mensagem
Que vem pura e simples; que muda de roupas, é verdade
mas deixa a essência como sempre foi
Salvadora

Eduardo Carolino

domingo, 11 de setembro de 2011

Na viseira

Podes ver-me aqui?
Estou só
Só contigo e junto

Podes sentir-me?
Nesse pulsar desenfreado de paixão
Na chama que arde esse coração

Sê paz
Se a luz contigo estiver
Sê amor
Se 'cê for Ele à viver

Chama a vida
A chama acesa
Que retine agradável como sino em dia de casamento
E estridente na anunciação

domingo, 21 de agosto de 2011

Queda

Caí de skate
Ganhei dois presentes
Presentes vermelhos
Um em cada joelho

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Dicionário, palavra, ato e revolução

Esse homem que vive hoje
Diferente d'antes
Veio pra fazer revolução
Segue uma tal de evolução

Vive exemplo
Mira exemplo
O Mestre, Lutero, Agostinho, Washer, Abrantes, Camp...
Tem algo mais que dizer apenas

Exilou-se
Misturou-se
Sentiu a dor, cicatrizou e ensina

Pra os fins
Pra os filhos, não se adaptou nem se adaptará!
Começou...


domingo, 14 de agosto de 2011

Aprendendo a Odiar

Indefinidas por si só, são as atitudes descartáveis

Os erros imutáveis

As fases de um sentimento de desgosto

Meu pré-conceito contra tudo

Que foge da minha doutrina de vida

A ignorância que há certo tempo

Tenho muito temido.


Falas da boca pra fora

Uma religiosidade cômoda

Acompanhada de toda essa teoria financeira

Abusadora da fé, de pobres desesperados

Palavras de impacto, com sentido vão.

Dita por bajuladores do altar

Que luto, pra não me deixar enganar.


É tudo que tenho aprendido a odiar.

.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Paciência

 O fruto estava verde,
Não amadureceu;
O arranquei.
 
 A flor, delicada se curvou,
Pétala por pétala aberta a mão.
Foi arrancada e morreu.

 A maçã apodreceu com uma mordida.
A pétala permaneceu no jardim caída.
O tempo interrompido.

sábado, 30 de julho de 2011

Uma taça de beijo.

 Uma poesia foge da minha língua,
a busco, cato-a e guardo.
Abro um fundo buraco no peito,
deposito-a em silencio.
Mas já é tarde.
Meu coração recebe mais uma carga de tinta para em si.

 Poesia promessa, porque saíste da boca?
Sinto cheiro de madeira, queijo e vinho.
Talvez seja daquela poesia,
já que prometia iguarias,
e só sobrou o cheiro.

 O que fazes por si coração?
E tu, língua? Serva submissa.
[Prometem músicas que não sabem cantar;
prometem danças que seus pés não acompanham;
prometem a força de um músculo que não é seu]

Por fim, coração ama.
Pés, mãos e lábios não.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Força

A luta não consiste somente nas vitórias,
Mas também nas lágrimas e derrotas.
No entanto queira sempre o melhor, meu caro,
Porque quando menos esperar
As raposas virão...
E espertas como são...

IMAGINE!

Enquanto você não tentar,
nunca conseguirá.

sábado, 16 de julho de 2011

sábado, 9 de julho de 2011

Ruela

 Em um tempo vago - coisa rara -
No meio de pensamentos sobre tudo e algo,
Esbarro em Deus.

Paramos ali, nas ruelas da minha alma
Ele sorriu e me abraçou
Com ligeireza lembrei que havia muito a lhe falar
Havia muito tempo sem lhe falar,
Estava ferido e com pressa.

 Despejei meu coração e disse logo adeus
"Vamos nos encontrar" disse ele
"trataremos esses problemas."
E insistiu "apareça, por favor"

Saí andando e esbocei um aceno
Ele sorriu.
Eu tardei em voltar.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Geração XXI

Geração, Novos rumos, Fatigante, instigante

As idéias, inconstância, perversão, posso sem fundo

2012, ilusão, falsas vozes, mundo cão

Relatividade subjetiva, Subjetividade relativa!


Amor vazio, bala perdida, sexo fazendo fila

Vidas idas, Tristeza vinda, vergonha cínica

Legalismo, doutrinação, cegos da vez, dinheiro na mão

Anti-cultura, anti-tatuagem, anti-amor, anti-verdade!


Pão e circo, cara de pau, podridão, governo sem chão

Inocências corrompidas, aos 10 anos o primeiro baseado

Embriaguez, impressionar, “traidade” e “falsiragem”

Não entendeu? Leia de novo!

Oração em gratidão



Feliz os que choram.

Feliz os que buscam.

Feliz os que sorriem em Ti.


Feliz os que reconhecem o Seu amor

Que foi entregue sem pudores sobre a cruz, 
Por todas as nossas impurezas.

Oh Pai, Feliz eu Te louvo

Por tudo o que fazes em minha vida!
E por tudo o que há de fazer!

Me entrego em Tuas mãos!

Amém.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Ele e a flor

 Viu ele uma flor no jardim.
Era bela, mais bela do que jamais vira antes.
O que ele faria?
Não poderia deixar ela ali sozinha.
Fitou-a por um instante.

Pensou:
“Eu com minhas mãos de brutamontes,
Se tocá-la irei matá-la.”
Se tomasse-a para si,
O jardineiro poderia ver.
Infelizmente ele não sabia correr.
Daquele jardineiro não dava pra correr.

Mas o que faço?
Olho, cheiro, assopro, tiro uma foto?
Sonho com ela pelo resto de minha vida?
Ou a roupo e ponho em risco a minha vida?

Desesperado ele entrou em parafuso,
E em toda aquela aflição seus passos já faziam estrondo,
Alguém tocou seu ombro,
Era o jardineiro a sorrir.
(digo sorrir porque sou o narrador)
Mas ele nem se quer ousou,
Olhar para o rosto daquele Senhor.

Se prostou e gritou:
“Não queria roubá-la meu bom Jardineiro!
Só passava por aqui e...”
“Tudo bem meu guri”
Interrompeu o Jardineiro.
“Só que se você arrancá-la daí, eu te arrancarei primeiro”
“Cuide dela, não lhe furtes o que não lhe é de direito!”
Assim prosseguiu o Jardineiro.

 Essa flor enfeitaria algum vaso de um castelo;
Essa flor repousaria sobre a guirlanda de uma princesa;
Essa flor seria posta sobre a mesa se ele a deixasse ai.
Por isso cuida dela, e a vê sorrir.
Vive a cada dia sabendo
Que é a escolha é do Jardineiro, destiná-la ou não para aquele guri.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

De volta a Mim Mesmo

 Tomado o barco que levaria-me fora de mim,
fui assim levado.
 Num imenso oceano de desilusão fui plantado.
 Naufragado ser que era,
mas simplesmente não afundava.
 Continuei como cadáver vivo,
 Ouvindo histórias de baleias,
 Perseguindo a cauda das sereias.

 Enfim naufraguei em um lugar melhor,
terra firme em terra minha.
 E lá estava o velho castelo chamado Mim Mesmo.

 Paredes da Emoção arranhadas,
 Quartos entulhados de traumas, gelo cobrindo a força central.
 Risadas e brincadeiras da infância,
esquecidas em um lugar qualquer.
 E num canto um baú,
que simplesmente esqueci.
 Nele o Martelo,
que não serve pra reparar barcos da Independência,
mas o castelo destruído.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

E assim vivo

Dependência se torna algo comum, não sei como.
Se torna algo necessário.
Dias sem comer, dias sem beber, por estar de cama.
Dependo de alguém.
Dias sendo feliz, logo depois,
Dias sendo triste.
Foi por alguém. Por causa de alguém.
Eu, sendo feliz, mesmo sozinha, não dependo de ninguém.
Mas eu sendo feliz com alguém, dependo deste.
Um dia fui triste, hoje sou feliz,
Mas não dependo de ninguém.
Tristeza vem, tristeza vai, e eu aqui, em busca de um caminho certo,
De uma decisão certa.
Vivo a luta da carne contra o Espírito.
Luto contra mim mesma, que vive a insistência de decidir algo melhor.
Mas também vivo na insistência de que o erro me corrói a cada momento.
Ah, o que seria de mim se cada acerto fosse uma prova de boa existência?
Não tenho nada, não sou nada.
O que me resta, amigo, é ser feliz ao lado de quem amo.
Ao lado de quem muito quero bem!
Ao lado de quem me trás um supremo sorriso que encanta meus dias.
Ao lado das obras de Deus, doando-me sempre.

domingo, 15 de maio de 2011

Onde estás?


Deus, onde estás?
Eu te procuro em meio ao silêncio da noite
Eu te procuro em meio a multidão
Te procuro até onde não posso enxergar.

Deus, onde estás?
Eu te procuro em cada sorriso, em cada olhar.

Deus, onde estás?
Talvez no lugar mais improvável de se estar
Por que habitas aqui?
E quase desistindo de te procurar
Eu olho para dentro de mim,
E encontro no meu peito teu fôlego de vida
No meu coração, pulsa tua vida,
E em cada batida, é lá que tu estás.

sábado, 14 de maio de 2011

Poesia Baleira

Eu não quero ter que dormir, pensando no meu erro
Eu não quero acordar e saber, que estou fora do caminho
Quero me sentir aquecido todo dia
E saber que minhas vaidades não vão me sustentar
Eu não quero viver todos os dias, deixando tudo para o próximo
Eu não quero ser mais um iludido, nessa escola de ilusões chamada terra
Quero saber que sou dependente,
Dependente do amor de Deus.
Acenar pra vida, e poder dizer que fui feliz
Abraçar a paz, como minha melhor amiga
Inspirar e respirar um ar puro de vida!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Uma pessoa esperada, um lugar para se estar...

Ela vem por entre os montes, vem devagar, pois não apressa-se em adiantar os eventos. Vem montada sobre um cavalo branco, que só não é mais alvo que o vestido que a donzela se veste, vestido este que de longe brilha no meio dos campos de belas flores. 

Eu posso sentir um deleitável aroma exalado no ar, tal aroma vem soprado pela brisa, que faz meu olfato apaixonar-se e dobrar-se diante de tão sublime perfume. Talvez fosse o cheiro das flores, mas as flores não tem cheiro tão nobre como o que penetra em mim, ao ponto de adoçar meu coração. Eu sei que o perfume que vem é o dela, mais suave que o vinho que escoa pelas taças de cristal.

Apesar de longe, posso avistá-la ao horizonte, passando por entre os jardins, por entre as fontes de água cristalina refrescando seu rosto, tomando frutos e alimentando-se para vigorar o espírito ao longo da viagem. Ela vem, posso sentir o pulsar de seu coração aproximando-se de mim.

Ela é a mais bela dentre as mulheres, não de beleza facial somente, mas de beleza de caráter que reflete na pureza dos olhos. Ela vem chegando, e quando chegar, será beijada com doces beijos apaixonantes, em que contemplaremos a dádiva do Criador - o amor puro e verdadeiro.

Tomá-la-ei pelas mãos e iremos cavalgar até estarmos face a face com o mar, sentados nas areias, contemplando a lua beijar as águas, que nos inspirará ao encontro apaixonante das belezas naturais. Ali nos deleitaremos até o fim dos dias no amor que nos faz um só.

Tudo isto é a a espera poética do meu coração, e no dela, eu sou o personagem.

Eduardo Carolino

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Fazer-Humano

Seres humanos?
Posso nos chamar assim?

Vejo que vendemo nossa humanidade por um preço muito barato.
Fazer-humano, melhor seríamos chamados, pois já não somos.
Valorizam-nos pelo o que fazemos, talvez pelo o que temos, mas é importante o que somos?

Uma corda puxa um balde com água,
Tem água dentro do balde,
Mas o que há dentro do poço?

 Somos o que somos pelo que fazemos?
 Ou fazemos o que fazemos pelo que somos?

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sobretudo, Sobre Mim

Não adianta negar a tua existência
O teu toque está em toda e qualquer essência
Os teus sinais e o teu amor
Florescem até na maldade dos homens

Princípio e fim
Elevado é o teu domínio sobre tudo e todos
Nada está oculto aos teus olhos
Sobretudo, és piedoso e tens misericórdia de mim

Trino, Soberano, À ti seja dado nosso louvor
Coexistente do tempo
Me tens amor e eu tenho a ti
Ao te encontrar, foi novo nascimento

Me atormentam à perguntar no que te vejo
Ora, te vejo no sol, no mar, nas cores
Na selva de pedra e no vilarejo
Criador dos amores

terça-feira, 26 de abril de 2011

Lamento

lamento por não lhe fazer gostar de mim.
Lamento porque estive tentando formatar em mim alguém que não sou.
Lamento por não ter correspondido às expectativas que tinhas de mim.
Lamento mais ainda por ser tão ímpia e pecadora.

Procuro forças e olho pro céu.
Clamo ao Pai. Rogo à Ele, pois só Ele tem a força que não encontro.

A cada respirar, uma incerteza.
A cada olhar, uma tristeza.
E vivo assim.
Medíocre fui e tenho sido.
Não quero ser assim, enquanto eu viver.

Minha alma, tão frágil e fria,
Sentiu profundamente cada erro que cometi.
Talvez, Deus tem um plano pra mim diante disso tudo.
Assim espero, Pai. Espero!

Sei que
O Santo, o Rei,
O Senhor dos Exércitos, O Deus Soberano,
Aquele que me criou tem todo o amor que preciso
E que ninguém é capaz de me dar;
E sei que mesmo não merecendo,
Ele estará vindo sobre minha vida,
Derramando milhares de bençãos.

Lamento, pois vivo para Ele!
Hoje sei.
Não vivo por mais ninguém.
Lamento!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Anseios Celestiais

Pai, cá dentro reside todo o silêncio e um vazio imensurável esperando por sua voz e presença que moldam a existência e faz ser o que é para ser. São nestes anseios e necessidades que a alma se prostra e clama aos céus.

sábado, 23 de abril de 2011

Eu, O Leproso

Há algo em minha pele,
Uma mancha, um grude, uma laca.
Uma doença nojenta me atacou esta noite,
Ela se impregnou em meu corpo, infelizmente não sai.

 Na altura do peito ela está,
Onde a escondo por de baixo de uma túnica.
Quem desconfiará?
Apesar dela me matar,
Quieta está,
Só me corroe por dentro.

 Como lepra me consome,
Enquanto uma voz grita:
“Impuro, Impuro!”
E é assim que me sinto...

 Impuro, impuro, homens de lábios duros porém com lábia solta. Um doce amargo ponho na boca e sinto uma ardencia na lingua, a mesma laca que tenho expelido então ingiro, são minhas feridas tomando espaço no coração, no pulmão, no baço. Então preparo um laço, será essa a cura da lepra? Será a morte a dose certa? Será o fim das dores a minha meta?

 Covarde, covarde, homem sem valor. “É porque não sentes minha dor” replico. Fujo do papel, fujo da caneta, fujo da gorjeta, fujo da valeta, mas que bom que não moro na rua. Antes me igualar a um leproso do que a uma prostituta que vende o corpo e a alma. Alma minha que, por sinal branca, serve de lembrança do tempo que as feridas não as manchavam. Cada dia inventam de abrir, e mancham minha vida de vermelho e verniz. Então fujo da visão do homem e da mulher, do servo e do senhor, do acusador e do Senhor.

 O que será de mim? Há compaixão por uma alma assim, tão perdida? há uma cura para a Ferida, para a covardia. Maldita anomalia que sofro. Procuro com esforço uma gota d’água para alimentar meu dia.  

 O Homem pintado de vermelho derrama fontes de águas vivas.

domingo, 20 de março de 2011

Antes

A vida e seus segredos..
Todo ano, todo problema
Vamos desvendando a ilusão
Descobrindo o sentido
Do que era impossível
Aos nossos inocentes olhos
E as nossas ingênuas lágrimas
Vem a mente, tudo que foi preciso
Sofrer, pra chegar aqui
Quase 20 primaveras..
Pronto pra outras 20..
Quem sabe agora me tornei
Algo melhor do que antes..
Antes de saber me expressar, antes de saber refletir
Antes de aprender a viver, antes de poder amar..
Estou longe, muito longe do ideal
Mais distante ainda de desistir
Vamos encarar sem medo
Todos os mitos do nosso futuro..
Logo de manha, quando o sol raiar..
Tudo vai começar e então você pode me dizer
Estou melhor do que antes?

sábado, 12 de março de 2011

Pobre

 Hoje notei quem sou.
Notando quem sou entendi que pouco sou.
Compreendi que nada tenho a oferecer a ninguem
senão aquilo que pouco tenho, o quase nada.

 Tenho quase nada.
O que me resta é a graça que vem de Deus,
O que me sobra é aprender desde o início.
Não há nada a não ser areia sobre os meus pés agora.

 Hoje entendo que estar ciente que nada tenho é tudo.


 A partir deste ponto então nasce o amor.

  Não da exuberância de cores,
Mas de um vazio monocromático de dor
 Não nasce de um beijo
Mas de muitos negados.

 O amor não nasce em um campo fértil
Mas no local mais árido de todos.
Onde o horizonte é cinza
É ali que ele faz a diferença.
 Todos creem que a individualidade o matou
Mas é por baixo deste solo de concreto que nasce o amor.
Uma plantinha aparentemente feia que carecesse de cuidado
Torna-se uma árvore forte que ajunta todos debaixo.



Mesmo havendo profecias passarão
línguas também cessarão.
O amor, porém, jamais acaba. 

quarta-feira, 9 de março de 2011

Pequeno cavaleiro

Capítulo I - A Infância

 Um garoto com uma espada de madeira
Treinava, quando criança, contra a armadura oca de seu pai.
As vezes com algum primo ou criança da aldeia
Provocava fagulhas de felpa.

 Se aventurava junto com leais escudeiros
Adentro de florestas, cavernas e castelos.
Derrotava dragões-pedra,
E salvava princesas de saco.

 Antes do que o esperado
Notou os meninos ranhentos que lutavam a seu lado,
Percebeu as rochas que julgou ser dragões
E repudiou as damas feitas de linho.

 Viu que pra pouco prestou ter se enfiado em buracos-caverna,
Ter armado cerco contra o casebre de sua mãe,
E ter ferido a armadura vazia de seu pai.
O mundo era feito de metal,
E não havia lugar para espadas de madeira.


Capítulo II - Maturidade
 
 Logo cresceu e a barba encheu seu rosto.
Conforme assumia compromissos
Deixava de lado suas criancices,
Esquecendo a aventura e o romance.

 Sim, de fato tornou-se homem
E herdou a armadura e a espada de seu pai.
Do barulho da madeira ao meio de risos,
Passou a ouvir outro som:
O som da carne cortada ao meio de gritos
Das batalhas que conquistou.

 Cicatrizes já marcavam seu corpo,
Como tatuagens de guerra,
O trauma já o fizera esquecer
De todos aqueles dragões-pedra.

Capítulo III - A Princesa
 Como toda boa história necessita de romance,
Não era de se duvidar que aconteceria num relance
que o bravo cavaleiro se apaixonasse por uma princesa.
Que não morava ela em um castelo,
Mas era provida de grande beleza.

 A história agora, não prossegue como as outras,
Estava ela presa em uma torre por um dragão,
Igualzinho como todas as outras lendas.
Um cavaleiro vestido de simples vestes brancas a salvou.

 Não, este cavaleiro branco não é o que andamos conversando nessa história
É um outro, sem formosura alguma, com arma e armadura nenhuma
De fato a salvou do mal que havia cativado
Humildemente se despediu e morreu pregado.

 Grata de fato a princesa ficou por este cavaleiro
A torre que prendia ela fora destruída.
O pequeno cavaleiro agora poderia conhece-la, amá-la, merece-la,
Pois aquele mesmo homem humilde salvará sua vida.

 Porém, quando salva mandou construir uma fortaleza
Pior que a primeira, na minha opinião,
Mais cheia de incertezas.
Cercada de uma realeza, escondeu seu coração.

Capítulo IV - ???

[...]

quinta-feira, 3 de março de 2011

Evangelho Poético



O Evangelho é a mais bela, sublime e suspirante poesia, porque é a poesia de Deus direcionada aos homens. E eu quero seguir inspirado por esse chamado poético do Senhor, e caminhar recitando a beleza celestial.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Um chute por entre as costelas

















 "Coitado de mim"...
Sarcasticamente eu mesmo falo.
Estufei meu peito e disse que sabia de tudo.
Logo após desci, do jeito que já sabia,
porém por orgulho não quis admitir que iria.

 Aquele sentimento que mora dentro de mim
É certamente como lava dentro de um vulcão.
Quando se irrita transborda e seca.
De qualquer forma procede inútil.
Não é prático o suficiente para esquentar,
Não é seguro o suficiente para tentar.

 Então, quando achei que tinha mudado
levantei em grande pompa.
Dei minha cara a tapa e disse o que pensava.

 Pensei que levar tapas seria um bom sacrifico de amor.
Antes de terminar meu pensamento, Deus me de um chute por entre as costelas.

terça-feira, 1 de março de 2011

Apenas deixe ir



















   
 Que medo é esse?
Por acaso em seu dedo é marcado meu nome?
Por acaso há um nome impresso em seu coração senão o de Deus?
E se há algum, o que me importa?
Seria eu um raptor de imagens,
Um coletor ilegal de lembranças?

 Abro meus dedos,
E aquilo que tanto apertava na palma deixo ir.
Apenas deixo que se vá,
Pois ninguem ama o oficial que prende,
Mas sim o viajante que nada tem.

 Entendo que se ganhar algo ou alguém por aquilo que tenho
Perderei quando deixar de ter.
O dono da chave, pode trancar uma pessoa dentro de si,
mas tudo prova que ao abrir a porta, ela vai fugir.
Então deixo ir, despejo a chaves que te trancam na cadeia.
Saio do posto de carcereiro,
E subo à luz do sol.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Alerta Vermelho

O meu coração tem sentido uma tristeza..
De ver meus irmãos, perdido nessa triste religião..
Todos trancados em seus medos,
Perdidos dentro da própria ignorância.
Onde está a sabedoria do povo de Deus?
Onde está o agir como um cristão?
Fazer a diferença em um mundo carente de amor.
O famoso “nada a ver”, sempre como desculpa.
O Fanatismo e a prosperidade dominando ainda mais
Um povo iludido e dependente de milagres..
Pra fortalecer uma fé, que nem sabem se existe.

Pode ser forte, você ouvir isso..
Mas eu acredito que é melhor do que se esconder..
Atrás dos olhos fechados e as mãos levantadas
Pra não ser o “sem emoção” da igreja.

Quando vamos parar de se preocupar com o que temos e não com o que somos?
Quando vamos ser o que Deus quer e não o que o mundo quer que agente seja?
Quando vamos viver a Verdade que tanto pregamos?

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Evolução do Homem


A evolução no ponto de vista dos homens, mostra a criatura deixando sua natureza curvada para uma natureza ereta. Neste caso, paralelamente, a evolução no ponto de vista de Deus, é o Homem deixando um ponto de ereção para prostrar-se ante a Majestade de Cristo. A natureza adâmica deixa seu posto de humilhação para se exaltar perante Deus, ao contrário da nova natureza em Cristo, que deixa a soberba e paixões humanas para se humilhar diante do Criador.

Eduardo Carolino

Mecanismo do amor

Foi em um dia de sossego
Que pus meu coração a pensar

Eu vivi.
Até aqui vivi.
Não sei se vivi bem, se vivi mal, surpreendente mal.
Só sei que vivi!

E de tanto pensar em minha vida,
Em minha feitorias e meu ser,
Me vi perdida nos pensamentos do mundo.


Quem sou?
O que faço?
Por que vivo?
O que será de mim?


Perguntas tão normais.
Dizem que que são sadias.
Mas elas me levam ao egoísmo.


Pense.
Pense em si e verá o egoísmo surgir.


Você, pensando assim, estará inclinado para si mesmo.
Tentando entender o funcionamento de suas entranhas,
Tentando entender como chegou a entender.


Agora pense. - mais uma vez.
Pense no Amor.
Pense naquele Amor que dói.
Sinta-o
E demonstre-o.
Isso é importante, meu caro.
Faça-o com tudo o que tens,
Sem receio ou outra coisa que lhe impeça
De amar o próximo como foi pedido.

O Amor é a base.
O Amor é tudo.
Tudo é amor!
JESUS É AMOR!
Adore a Jesus,
E então não mais haverá egoísmo em ti.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Fragmentos de o sonho II

 E se, então, o colírio me fosse concedido, e enfim encontrasse o perfil espiritual do qual procuro? Seria deveras maravilho encontra-la e saber que ela estaria esperando... esperando... esperando pelo que? 

 E se, porventura, a visão dela não fosse míope como a minha é. Ela poderia ter a busca de um perfil espiritual semelhante ao meu, mas o que encontraria de bom em mim? Esses pensamentos me intrigam, e esse em especial me faz sentir como um mendigo a procura de uma princesa. 

 Se realmente o mendigo encontrasse a princesa, teria vergonha de se mostrar do jeito que é ( note bem que não falo de dinheiro), teria vergonha de mostrar seus farrapos espirituais e suas cicatrizes emocionais. Também teria vergonha de ser quem não é, afinal, um mendigo vestido de príncipe continua sendo um mendigo.



 O que então o pôs na cabeça de que um mendigo pode se casar com uma princesa? Seria pro acaso Deus? Ou melhor, quem o pôs na cabeça que ele sempre seria um mendigo?

domingo, 20 de fevereiro de 2011

fragmentos de o sonho

[...] Se eu já a conheço, meus olhos superficiais talvez ainda não a viram ou ela continua escondida atrás daquele rosto que insisto em olhar por fora.

   Que irônico, que improvável. Pinto um retrato falado de uma alma imperceptível ao olho nu, como se de fato alguém fosse a perceber com sua imensa juba de bravura e  seus olhos multicolores, e tivesse tamanha ousadia de prende-la em uma gaiola e trazê-la pra mim. Como se sua alma e seu coração fosse interpretados por outro homem da mesma forma que eu um dia irei fazer, e este rapaz de bom grado trouxesse-a cativa. Pois digo que isto é deveras impossível, preciso gastar menos com cartazes e mais com colírio.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Prova


A prova é amanha, o que eu faço?
Estudo, estudo, estudo.
Passei na prova,
Esqueço o conteúdo.

Confusão Temporal


 De mim foge uma borboleta;
Ao meu redor pessoas necessitam amor;
Em minha mão esquerda, uma caneta de pena;
E um rastro de papéis amassados.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Importância oportuna


 Quem se importa, afinal, com os sentimentos de uma garota?
Quem formula, por fim, ideas senão rotas,
A respeito do caso...

 Digo me importar, com flores e belas frases
"Amo-a é claro" repito com clareza
Porque então finjo ter por seu ser um certo afeto,
Se na realidade não enxergo além de um objeto?

 Intrigante meu comportamento
Rejeito a sutileza para com a menina chata
Destruo sua vida com palavras , com seta
Viro meu rosto, e disponho meus lábios a menina bela.

 Com força que abraçaria, a donzela engraçadinha
Fujo da responsabilidade de ter uma amiga.

 Com falsidade excessiva, ainda procuro me perguntar
"Quem se importa, afinal, com os sentimentos de uma garota?"

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Vagal-Ume



Madrugada de negrume
Luzes apagadas
Exceto uma que no fundo brilha,
Alumia, de fato, todo quarto
Quem me dera que o fizesse em meu coração
E infelizmente minha mente também não usufrui da mesma clareza.
Enquanto teclas são pressionadas
E neurônios debilmente trabalham
O meu sono é roubado, e minhalma sufocada.

Intrigante pensar de si desta forma
Intrigante guardar o gosto da noite na boca.
Afinal, que destino poderia ter um "acordado" como eu
Se o que desperta pela manhã é que terá a sorte boa?!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Allstar

Jesus calçou suas sandálias - talvez Chuck Taylor trabalhava no ramo de sandálias naquela época -, e estava preparado para anunciar as boas-novas da salvação. Nós, estrelas que deveriam brilhar, porém, tiramos nossos "allstar's" e os deixamos à beira da cama, nos deitamos e dormimos. Deveríamos calçá-lo. Gostamos deles sujos, e então que seja essa sujeira oriunda da poeira que pisamos, percorrendo o mundo "conversando" o que o Mestre nos ensinou. Jovem, converse, use allstar e anuncie o Cristo.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Dívida


Sonhei que pedi perdão por uma divida antiga
E fui recebido com um abraço

Sopro e asas














Então, estou aqui
Deus soprou um pouco de si em minhas narinas
Um Espirito que não foi criado do nada ou para nada.
Vim Dele e para Ele volto

 Fui posto em um mundo
Que os homens não souberam cuidar,
Não souberam nem de si mesmos cuidar.
Afastaram a criação do Criador julgando ter mais poder do que Ele.
Por fim se afastaram do que realmente foram chamados para ser:
"Seres que vivem na luz"

 De passáros que poderiam ser livres
Optaram por viver em gaiolas escuras

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Pó e terra













Afinal, o que somos nós?
Um pedaço de algo solto no nada?
Talvez unido pela força em que nossas células se ligam
Talvez unidos um no outro pelo toque, por um soco ou um beijo.

 Um monte de coisas misturadas na nossa cabeça faz sermos pensamos.
Provavelmente a vontade de fazer algo nos faz com que façamos
Vontade completamente incontrolavel devido aos nossos instintos,
Isso é o que dizem por ai

 De fato, não desejamos saber quem somos
Desejamos ser um alguém qualquer
Ou um ninguem presente na vida de alguem qualquer.

 O que nos dignifica?
O que nos torna algo além de pó e terra?
As mãos de Um oleiro.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Voo


 Respire bem fundo e solte,
Você é vivo e sente,
Você é um ser vivente,
Você fala verdade e mente.

 Respire bem fundo e solte,
O trenzinho da montanha russa sobe
Há tensão no seu corpo inteiro
Mas a garota ao seu lado é linda

 E nas pequenas partes da vida
Você recebe e perde o ar
Nas pequeninas partes,
Você aprende a voar.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Antes e Depois de Cristo

Há muito tempo atrás, houve um Homem que dividiu a história em dois capítulos; uma parte que, semelhante ao vento que toca os cabelos jogando-os para trás, foi soprada por sua vida deixando o tempo no passado, antes de sua existência.

O segundo capítulo desta história ainda não teve fim, e parece que o fim virá somente com o Fim, consumado na volta do Homem da história; ele está sendo escrito, pois todas as coisas que se sucedem depois do Divisor, pertencem ao capítulo final.

Talvez esta história, para a História, tenha relevância somente em nível universal, mas não, a maior relevância ocorre no âmbito individual, a saber, a vida deste pecador em seus dois capítulos - antes e depois de Cristo. Ele dividiu a minha história, a minha vida em duas partes antagônicas; dividiu minha vida em trevas e luz, em tristeza e alegria, em perdição e salvação.

Um Homem, uma cruz, e um sangue para não só dividir, mas escrever a minha história. Eis que sou dois, sou um homem antes e depois de Cristo.