Tomado o barco que levaria-me fora de mim,
fui assim levado.
Num imenso oceano de desilusão fui plantado.
Naufragado ser que era,
mas simplesmente não afundava.
Continuei como cadáver vivo,
Ouvindo histórias de baleias,
Perseguindo a cauda das sereias.
Enfim naufraguei em um lugar melhor,
terra firme em terra minha.
E lá estava o velho castelo chamado Mim Mesmo.
Paredes da Emoção arranhadas,
Quartos entulhados de traumas, gelo cobrindo a força central.
Risadas e brincadeiras da infância,
esquecidas em um lugar qualquer.
E num canto um baú,
que simplesmente esqueci.
Nele o Martelo,
que não serve pra reparar barcos da Independência,
mas o castelo destruído.
Graça e paz!
ResponderExcluirParabéns pelo seu espaço, vim conhecê-lo e já sou sua seguidora.
Deixo o convite para que vc apareça lá no blog também.
Forte abraço.