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quarta-feira, 9 de março de 2011

Pequeno cavaleiro

Capítulo I - A Infância

 Um garoto com uma espada de madeira
Treinava, quando criança, contra a armadura oca de seu pai.
As vezes com algum primo ou criança da aldeia
Provocava fagulhas de felpa.

 Se aventurava junto com leais escudeiros
Adentro de florestas, cavernas e castelos.
Derrotava dragões-pedra,
E salvava princesas de saco.

 Antes do que o esperado
Notou os meninos ranhentos que lutavam a seu lado,
Percebeu as rochas que julgou ser dragões
E repudiou as damas feitas de linho.

 Viu que pra pouco prestou ter se enfiado em buracos-caverna,
Ter armado cerco contra o casebre de sua mãe,
E ter ferido a armadura vazia de seu pai.
O mundo era feito de metal,
E não havia lugar para espadas de madeira.


Capítulo II - Maturidade
 
 Logo cresceu e a barba encheu seu rosto.
Conforme assumia compromissos
Deixava de lado suas criancices,
Esquecendo a aventura e o romance.

 Sim, de fato tornou-se homem
E herdou a armadura e a espada de seu pai.
Do barulho da madeira ao meio de risos,
Passou a ouvir outro som:
O som da carne cortada ao meio de gritos
Das batalhas que conquistou.

 Cicatrizes já marcavam seu corpo,
Como tatuagens de guerra,
O trauma já o fizera esquecer
De todos aqueles dragões-pedra.

Capítulo III - A Princesa
 Como toda boa história necessita de romance,
Não era de se duvidar que aconteceria num relance
que o bravo cavaleiro se apaixonasse por uma princesa.
Que não morava ela em um castelo,
Mas era provida de grande beleza.

 A história agora, não prossegue como as outras,
Estava ela presa em uma torre por um dragão,
Igualzinho como todas as outras lendas.
Um cavaleiro vestido de simples vestes brancas a salvou.

 Não, este cavaleiro branco não é o que andamos conversando nessa história
É um outro, sem formosura alguma, com arma e armadura nenhuma
De fato a salvou do mal que havia cativado
Humildemente se despediu e morreu pregado.

 Grata de fato a princesa ficou por este cavaleiro
A torre que prendia ela fora destruída.
O pequeno cavaleiro agora poderia conhece-la, amá-la, merece-la,
Pois aquele mesmo homem humilde salvará sua vida.

 Porém, quando salva mandou construir uma fortaleza
Pior que a primeira, na minha opinião,
Mais cheia de incertezas.
Cercada de uma realeza, escondeu seu coração.

Capítulo IV - ???

[...]

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