Cristo de All Star é um blog feito por cristãos que procuram expressar seus sentimentos, pensamentos, experiências e sonhos através da poesia.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Voo
Respire bem fundo e solte,
Você é vivo e sente,
Você é um ser vivente,
Você fala verdade e mente.
Respire bem fundo e solte,
O trenzinho da montanha russa sobe
Há tensão no seu corpo inteiro
Mas a garota ao seu lado é linda
E nas pequenas partes da vida
Você recebe e perde o ar
Nas pequeninas partes,
Você aprende a voar.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Antes e Depois de Cristo
Há muito tempo atrás, houve um Homem que dividiu a história em dois capítulos; uma parte que, semelhante ao vento que toca os cabelos jogando-os para trás, foi soprada por sua vida deixando o tempo no passado, antes de sua existência.
O segundo capítulo desta história ainda não teve fim, e parece que o fim virá somente com o Fim, consumado na volta do Homem da história; ele está sendo escrito, pois todas as coisas que se sucedem depois do Divisor, pertencem ao capítulo final.
Talvez esta história, para a História, tenha relevância somente em nível universal, mas não, a maior relevância ocorre no âmbito individual, a saber, a vida deste pecador em seus dois capítulos - antes e depois de Cristo. Ele dividiu a minha história, a minha vida em duas partes antagônicas; dividiu minha vida em trevas e luz, em tristeza e alegria, em perdição e salvação.
Um Homem, uma cruz, e um sangue para não só dividir, mas escrever a minha história. Eis que sou dois, sou um homem antes e depois de Cristo.
O segundo capítulo desta história ainda não teve fim, e parece que o fim virá somente com o Fim, consumado na volta do Homem da história; ele está sendo escrito, pois todas as coisas que se sucedem depois do Divisor, pertencem ao capítulo final.
Talvez esta história, para a História, tenha relevância somente em nível universal, mas não, a maior relevância ocorre no âmbito individual, a saber, a vida deste pecador em seus dois capítulos - antes e depois de Cristo. Ele dividiu a minha história, a minha vida em duas partes antagônicas; dividiu minha vida em trevas e luz, em tristeza e alegria, em perdição e salvação.
Um Homem, uma cruz, e um sangue para não só dividir, mas escrever a minha história. Eis que sou dois, sou um homem antes e depois de Cristo.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Pensar!
O pensamento, pensa a gente
Que é pensar no pouco.O pensamento é variado
de um pro outro.
Outrora, eu penso que poderíamos
Poder pensar no célebre cérebro que temos.
Como?
Como e por que pensamos?
É pensativo, é comutativo, coletivo,
individual, surreal, surpreso.
Pensar! Pensar naquilo que vejo,
vejo como um ser que me toca e
Me faz pensar naquilo que sinto,
Por conseqüência, me fazendo
Viver o sentimento.
Daí, passo a pensar no que vivo.
Complica muito, mas...
É melhor pensar do que não.
Daí sim, sou um ser vivo,
Biologicamente dito!
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Poça d'água
dos brinquedos e das brincadeiras;
do pique-esconde e pula-corda.
Mas quis crescer.
Com trêze eu era o pré-adolescente.
Hoje a barba toma conta do meu rosto
e eu quero voar para a infância,
mas há a necessidade que eu cresça
seguida do que todos esperam de mim.
Fujo,
não para os reconditos de minha pequenez,
para um poço de lama qualquer.
Penso, então, no futuro,
desatolo e volto.
Reparo que rumino insistentemente o passado,
sonho desesperadamente o futuro.
Desperdiço o hoje.
Então chove.
Não me frustro.
Lavo meu choro e toco ao ar meus chinelos,
a lama que cobriu meu pé fica, enfim, nas poças.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Caminhando Pelo Jardim
Prossigo em meus passos sem cessar, sem olhar para trás
Meu coração anseia pelo Rei, em Sua habitação chegar
Mas por vezes, sinto-me como se estivesse de cabeça baixa
E impedido por mim mesmo de ver a beleza das paisagens
Sei que por entre o jardim de Emanuel estou percorrendo diariamente
Caminho por entre as frutíferas árvores, mas não apanho os seus doces frutos
Passo por entre as fontes das águas cristalinas,
E não refresco meu rosto, tampouco meus secos lábios
A preocupação da caminhada cega meus olhos para as belezas das montanhas
A ansiedade do coração me impede de colher as flores do campo
Já não mais brinco com o som da harpa à sombra da videira
Nem mesmo canto as melodias inspiradas ao sentir o frescor da manhã
Durante a escuridão da noite olhava o brilho das estrelas, não mais
Encantava-me ao ver a lua beijar a face das águas, não mais
Fechava os olhos sentido o vento em minha pele tocar, não mais
E por fim, aproveitava o silêncio para ecoar minhas palavras ao Senhor do jardim
Meus sentidos andam abatidos, não por não terem com que se alegrarem
Mas me parece, que é por eles ignorarem o chamativo ao deleite pelo Rei
Até quando eu continuarei a trilhar um lugar alegre com a tristeza em meu rosto?
Até quando eu continuarei a percorrer um lugar de liberdade, delícias e deleites com o coração aprisionado em mim mesmo?
Resta-me a esquecer das coisas que para trás ficaram e fitar meus olhos no alvo
Resta-me arrepender por não desfrutar do deleite que o Rei preparou para os seus viajantes
Resta-me agora sentir, alegrar, desfrutar, correr e cantar para o deleite próprio e...
... para exaltar o amor do Criador do jardim
O sol se apressa para se pôr pela última vez, e eu decidi aproveitar cada segundo no jardim com o Rei.
Meu coração anseia pelo Rei, em Sua habitação chegar
Mas por vezes, sinto-me como se estivesse de cabeça baixa
E impedido por mim mesmo de ver a beleza das paisagens
Sei que por entre o jardim de Emanuel estou percorrendo diariamente
Caminho por entre as frutíferas árvores, mas não apanho os seus doces frutos
Passo por entre as fontes das águas cristalinas,
E não refresco meu rosto, tampouco meus secos lábios
A preocupação da caminhada cega meus olhos para as belezas das montanhas
A ansiedade do coração me impede de colher as flores do campo
Já não mais brinco com o som da harpa à sombra da videira
Nem mesmo canto as melodias inspiradas ao sentir o frescor da manhã
Durante a escuridão da noite olhava o brilho das estrelas, não mais
Encantava-me ao ver a lua beijar a face das águas, não mais
Fechava os olhos sentido o vento em minha pele tocar, não mais
E por fim, aproveitava o silêncio para ecoar minhas palavras ao Senhor do jardim
Meus sentidos andam abatidos, não por não terem com que se alegrarem
Mas me parece, que é por eles ignorarem o chamativo ao deleite pelo Rei
Até quando eu continuarei a trilhar um lugar alegre com a tristeza em meu rosto?
Até quando eu continuarei a percorrer um lugar de liberdade, delícias e deleites com o coração aprisionado em mim mesmo?
Resta-me a esquecer das coisas que para trás ficaram e fitar meus olhos no alvo
Resta-me arrepender por não desfrutar do deleite que o Rei preparou para os seus viajantes
Resta-me agora sentir, alegrar, desfrutar, correr e cantar para o deleite próprio e...
... para exaltar o amor do Criador do jardim
O sol se apressa para se pôr pela última vez, e eu decidi aproveitar cada segundo no jardim com o Rei.
Eduardo Carolino
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Sem estragar a chapa
Um pouco longe daqui,
ou bem perto dai.
O que se achava que seria um dia lindo de sol
Se torna num dia nublado e feio.
Então chovem e todos se entristecem.
A terra amolece e os passos não são mais tão confiantes,
Mas no meio da tormenta, um sinal aparece.
E ele está no meio do céu.
Esperando que ela olhe para cima e o entenda.
Mas garota bem embecada
Da uma resmungada e tapa sua testa,
A final não quer estragar seu alisamento.
Então ela não vê mais as gotas,
Ela não vê o sinal,
Ela não vê nada
Só seu umbigo, o chão,
e a palma de sua mão.
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