dos brinquedos e das brincadeiras;
do pique-esconde e pula-corda.
Mas quis crescer.
Com trêze eu era o pré-adolescente.
Hoje a barba toma conta do meu rosto
e eu quero voar para a infância,
mas há a necessidade que eu cresça
seguida do que todos esperam de mim.
Fujo,
não para os reconditos de minha pequenez,
para um poço de lama qualquer.
Penso, então, no futuro,
desatolo e volto.
Reparo que rumino insistentemente o passado,
sonho desesperadamente o futuro.
Desperdiço o hoje.
Então chove.
Não me frustro.
Lavo meu choro e toco ao ar meus chinelos,
a lama que cobriu meu pé fica, enfim, nas poças.
Eu gostei muito dessa em particular. Talvez porque consiga me encontrar nessas palavras.
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